Artistas:

  • Katalin Károlyi, mezzo-soprano

  • Dan Zhu, violino

  • Diemut Poppen, viola & direcção artítica

  • Pavel Gomziakov, violoncelo

  • José Gallardo, piano

  • Bernardo Mariano, tradução e recitação dos poemas

Introdução

No concerto desta noite, as palavras e a música fundem-se de modo muito especial para recriar o mágico universo poético de Rainer Maria Rilke, por ocasião dos 150 anos do seu nascimento. Nas obras escolhidas para evocar o grande poeta, conjugam-se o requinte do colorido com raridades em concerto, incluindo obras em estreia portuguesa. 

Os poemas de Rilke cantados pelo meio-soprano Katalin Karólyi serão previamente recitados, em versões inéditas do musicólogo e tradutor de alemão Bernardo Mariano. As diferentes sensibilidades patentes nas canções de Alma Mahler, Peter Lieberson, Thomas Böttger e Arnold Schönberg estabelecerão um diálogo fértil com obras instrumentais ilustrativas das três culturas que mais marcaram Rainer Maria Rilke, como homem e como artista: a germânica, a francesa e a russa.

D.P./B.M.

Friday 3rd October 2025

Museu do Dinheiro, 20h30

Uma celebração da poesia de Rainer Maria Rilke

Concerto comentado, com recitação prévia dos poemas cantados

*Please note that special security procedures apply at this venue. We kindly ask you to arrive at least 30 minutes before the start of the concert.

Gustav Mahler – Quarteto com piano, em lá menor (1876)

                                 Nicht schnell. Mit Leidenschaft.

Alma Mahler – ‚Bei dir ist es traut‘ (1901), para mezzo e piano
                            Andante – Ruhig, getragen

Peter Lieberson – das „Rilke Songs“ (2001), para mezzo e piano:

                          1. Oh ihr Zärtlichen

                          2. Atmen, du unsichtbares Gedicht!

                                  1.ª audição em Portugal

Thomas Boettger – 3 Canções sobre poemas de Rainer Maria Rilke (2020), para mezzo, viola e piano  - 1.ª audição em Portugal

1. Ich lebe mein Leben in wachsenden Ringen

2. Die Liebenden 

3. Das war ein spätes Sich-Umsonnen


Arnold Schönberg – „Am Strande“ (1909, op. posth.), para mezzo e piano

Maurice Ravel – ‚Jeux d’eau‘ (1901), para piano.

                               Très doux

Henri Vieuxtemps - Elégie, em fá menor, op. 30 (1854), para viola e piano
                                  Andante con moto

Anton Arensky – Trio com piano n.º 1, em ré menor, op. 32 (1894)

                                Allegro moderato 

                                Scherzo. Allegro molto 

                                Elegia. Adagio 

                                Finale. Allegro non troppo